No ano que se encerrou a Lamborghini vendeu 7.430 carros, um ótimo resultado se consideramos que a pandemia reduzia em apenas 9% o total de vendas do ano anterior.
Esta diminuição foi claramente devida à parada de produção de 70 dias na primavera, em função das imposições do Governo italiano para tutelar a saúde dos trabalhadores. Em compensação, o segundo semestre assinalou números recordes de vendas, posicionando-se como o melhor segundo semestre de toda a história da firma.
Examinando as vendas, vemos que foram vendidos 2.224 carros nos Estados Unidos, que confirmaram sua posição de primeiro mercado da Lamborghini. A seguir aparecem Alemanha (607), o conjunto China – Hong Kong e Macau (604), Japão (600), Grã Bretanha (517) e Itália (347). Os dois países que assinalaram o maior crescimento foram a Coréia do Sul (303 carros, um aumento de 75%) e Alemanha (607 carros, com + 8%).
O SUV Urus, que registrou o recorde de 10.000 unidades produzidas, foi o modelo mais vendido, com 4.391 unidades entregues a seus novos proprietários.
Por outro lado, as linhas superesportivas também assinalaram números significativos: Huracán, modelo V10, vendeu 2.193 carros (aumento de 3%) enquanto Aventador, modelo V12, vendeu 846 carros. E para este ano assinala-se que mais da metade da produção prevista já está antecipadamente vendida.