Foi de longe a pior atuação do Palmeiras desde a chegada de Abel Ferreira. Sendo bem claro, o alviverde não jogou absolutamente nada. Contando com um jogador a mais em campo no segundo tempo, parecia estar com três a menos. Por sorte, teve o VAR, que teve três decisões importantes e assertivas e que salvaram o time brasileiro de um possível vexame histórico.
O Palmeiras está na final da Libertadores. No dia 30, enfrentará Santos ou Boca Juniors no Maracanã. Há muito o que mudar. Pois o que vimos hoje foi um time apático, submisso e com poucas ganas. Um time totalmente diferente daquele que jogou na semana passada na Argentina, embora contasse com os mesmos jogadores.
Hoje, o River deu uma aula de ofensividade aos brasileiros. O ponto mais forte da equipe é o jogo aéreo, e assim conseguiu marcar três gols — um deles bem anulado. Outro destaque que faço tem respeito à performance de Nacho Fernández. Existe um termo muito usado pelos comentaristas na Era Moderna do futebol que é o ‘flutuar’. A movimentação do número 26 do time argentino é o exemplo ideal do que isso significa. Em minha opinião, o melhor em campo. Ditou o ritmo do ataque, acertou passes precisos e importantes e foi o que mais provocou perigo à defesa alviverde.
O Palmeiras jogou com o regulamento debaixo do braço, e assim como foi em 1999 diante do River Plate, na semifinal, um 3 a 0 levou o alviverde à decisão da Libertadores.
Por ora, resta celebrar a classificação; mas há muito trabalho até a final!