O Corinthians vinha em ascensão no Campeonato Brasileiro. Eram sete jogos de invencibilidade até o desastre que foi o confronto contra o Palmeiras. Diante do Sport, a equipe de Mancini se colocou no dever de provar que aquele desempenho no clássico foi um caso isolado e que o alvinegro retomaria a performance dos últimos jogos. E assim fez.
Frente ao Sport, o Corinthians teve uma atuação segura e venceu o jogo por 3 a 0. O time pernambucano também não impôs muitas dificuldades.
Contra Sport e Fluminense — partidas recentes em que o Corinthians teve desempenho positivo — a equipe de Mancini demonstrou ter o controle do meio-de-campo. Quando falha no ataque, o adversário ‘rifa’ a bola e então retoma a posse e dá início a uma nova construção de jogada.
O Corinthians de Mancini troca passes na intermediária ofensiva e espera pela infiltração dos atacantes ou dos laterais. Quem melhor executa o passe por dentro da defesa é Cazares, principal destaque alvinegro nesses jogos. Além disso, o terceiro gol contra o Sport exemplifica bem esse aspecto: Fagner deixa de executar jogadas pelo fundo para se apresentar pelo meio e deixar Jô na cara do gol.
É um Corinthians mudado, que tem mais posse de bola e finaliza mais ao gol. Quer dizer, isso baseado nesses dois jogos. O clássico contra o Palmeiras não deve ser ignorado, embora seja tratado como um “acidente isolado”. Há dúvidas.
De todo modo, a vitória diante do Sport restabelece a paz no Parque São Jorge, não só pelo placar mas também pelo desempenho em campo. O Corinthians tem chances de ir à Libertadores, e elas aumentam com a possibilidade do Brasileiro ter um G-8.
É animador.