Diego Alves, pela experiência, foi escolhido por Rogério Ceni para a decisão contra o São Paulo. Pela falta de ritmo de jogo, o capitão do Flamengo teve de deixar o campo com câimbras nas duas pernas, aos 9′ do segundo tempo. O treinador, então, chamou Hugo: pediu pro goleiro aquecer, deu aquele discurso inspirador e encheu o garoto de confiança, afinal, o técnico é ídolo da joia da Gávea.
Hugo foi a campo e já fez grande defesa à queima-roupa diante de Luciano. Hugo realmente tinha bom desempenho na partida, mantinha a regularidade que vinha apresentando em seus outros 13 jogos pelo Flamengo. No fim, tentou um drible muito mal sucedido que resultou na vitória do São Paulo por 2 a 1, em pleno Maracanã. Foi de herói a vilão.
O Flamengo cometeu um erro grave de saída de bola. O São Paulo cometeu vários — um seguido do outro.
Venceu o time que melhor aproveitou.
O futebol dá dessas.
Sem contar que o primeiro tempo foi de domínio total do Flamengo: oito finalizações contra nenhuma do São Paulo. Logo no início da segunda etapa, é o tricolor paulista que abre o placar. Dois minutos depois, Gabigol empatou.
Uma igualdade até poderia ser considerada justa; mas a vitória do São Paulo não condiz com que foi a partida. O número de erros de saída de bola do time de Diniz é alarmante, assim como as chances perdidas pelo Flamengo também preocupam.
E o que deixa o São Paulo cada vez mais vivo na temporada é a dupla Brenner e Tiago Volpi. O atacante fez os dois gols da vitória de hoje e agora soma seis marcados nos últimos três jogos do tricolor na competição. O goleiro, salvou o time inúmeras vezes com defesas importantes e um penal decisivo frente ao Fortaleza. Se não fosse pela dupla, o momento do São Paulo seria muito diferente.
Quanto ao Flamengo, é hora de correr contra o prejuízo.