A cada rodada do Brasileiro, o VAR ganha mais destaque. Recurso que chegou ao futebol para suprir a incapacidade de muitos árbitros de apitar a olho nu, hoje gera bastante polêmica e, em diversos casos, mais atrapalha do que ajuda.
O problema mais grave é a demora na tomada de decisões. Jogos ficam muito tempo parados, e não sabemos o que está sendo discutido nos lances. Falta transparência com os que assistem às partidas e com os jogadores. O fato de deduzirmos o que está sob análise gera polêmicas sobre o VAR.
Além disso, o número de vezes que o VAR é acionado é exorbitante. Muitas acontecem em lances simples, absolutamente possíveis de serem resolvidos no campo, a partir do posicionamento do árbitro. E é justamente baseado nesse aspecto que aumentam as comparações com o VAR europeu. Lá, assim como o nível de futebol, a utilização do vídeo é exemplar. Aqui, precisa de ajustes.
A diferença clara se dá no preparo. O VAR chegou ao Brasil e rapidamente foi implementado aos jogos. Na Inglaterra, por exemplo, houve um longo período preparatório.
Além disso, no Brasil, não há treinamento diário para a arbitragem. Assim como um jogador precisa de preparo para disputar uma partida, um árbitro também precisa para apitar.
Antes do VAR criticávamos o básico da arbitragem. Agora, questionamos a credibilidade do vídep