Corinthians e Palmeiras se encontram na próxima quinta-feira em Itaquera. As duas equipes jogaram neste fim de semana e, mesmo não sendo derrotadas, não convenceram. O Corinthians, em uma atuação ruim, buscou o empate contra o Botafogo. O Palmeiras até mantém uma sequência invicta no Brasileiro, mas vence jogando mal, como foi hoje contra o Bragantino.
As finais do Campeonato Paulista foram jogos sofridos de assistir. Tão doloridos quanto o duelo realizado em 22 de julho, na retomada da temporada — naquela época até dava para justificar que foi ruim por conta do período de paralisação do futebol.
Pelo Brasileiro, a expectativa é de que novamente seja um clássico com mais emoções do que futebol bem jogado.
No sábado
Corinthians fez um péssimo primeiro tempo contra o Botafogo. Muito lento, pouco criativo. Gatito, na maior parte do jogo, se aqueceu cobrando tiros de meta.
O gol saiu de um pênalti inventado pelo árbitro. O empate do Botafogo, de uma falha de Cássio.
A etapa complementar foi melhor, mas longe daquilo que seria ideal. Algumas mudanças de Tiago Nunes tiveram efeito, como as entradas de Vital e Otero; mas novamente a defesa voltou a apresentar falhas e o Corinthians sofreu a virada. O venezuelano até marcou, mas o VAR anulou — mesmo critério do pênalti marcado no começo do jogo. O Corinthians só empatou porque a defesa do Botafogo erra muito.
No domingo
O Palmeiras também fez um primeiro tempo muito ruim contra o Red Bull Bragantino. Lento na criação de jogadas, era inofensivo à meta do adversário. O jogo só melhorou no segundo tempo, quando o time de Bragança abriu o placar.
Depois, o Palmeiras melhorou e esboçou a virada a partir do banco de reservas. O menino Verón foi destaque; mas é importante ressaltar que o fato de o alviverde ter evoluído no jogo não é só por causa “do dedo de Luxa”, mas porque o treinador conta com muitas opções no elenco. Isso mostra porque sempre há melhora nas etapas finais.