BUGATTI DOMINA LISTA DOS 10 MAIS POTENTES
A corrida por potência e velocidade praticamente nasceu com os automóveis. Sem contar os de competição pura ou versões de rua destes, a escalada dos chamados supercarros começou para valer neste século. Trinta anos atrás um Ferrari F-40 ou um Lamborghini Diablo não alcançavam os 500 cv. Isso mudaria após a estreia do Bugatti EB110, que “chegou, chegando” com motor V-12, quadriturbo, de 561 cv. A marca francesa tem uma história fantástica (fundada em 1909 pelo italiano Ettore Bugatti), mas faliu, passou por proprietários aventureiros até ser adquirida pelo Grupo VW, em 1998.
A partir daí, a Bugatti espantou o mundo com o EB 16.4 Veyron, com motor W-16 de exatos 1.001 cv. Lançado no Salão de Frankfurt de 2001, a produção só começou em 2005 e previsão de apenas 300 exemplares. Recentemente, o jornalista francês Vincent Desmonts listou os 10 carros mais potentes do mundo. Na realidade são 12 porque houve empates na terceira colocação.
10º: Bugatti Veyron Super Sport – 1.200 cv
9º: Rimac Concept One (elétrico) – 1.241 cv
8º: Hennessey Venom GT – 1.261 cv
7º: SSC Ultimate Aero XT – 1.318 cv
6º: Koenigsegg One:1 – 1.360 cv
5º: SSC Tuatara – 1.369 cv
4º: Rimac Concept S – 1.384 cv
3º: Bugatti Chiron – 1.500 cv / Bugatti Divo – 1.500 cv / Bugatti La Voiture Noire – 1.500 cv
2º: Koenigsegg Regera – 1.509 cv
1º: Bugatti Centodieci – 1.600 cv
Metade dos classificados são Bugatti, produzidos na França. Na lista há uma marca croata (Rimac), duas americanas (Hennessey e SSC) e uma sueca (Koenigsegg). Os escolhidos deviam estar em produção (não simplesmente apresentados) e usar gasolina de 98 octanas (RON) ou, eventualmente, eletricidade, opções encontradas em postos de combustível ou recarga.
Ficou de fora da lista o modelo realmente mais potente do mundo com motor térmico por uma razão simples. O Koenigsegg Jesko, apresentado no Salão de Genebra de 2019, tem um V-8 turbo de 5 litros que desenvolve 1.625 cv com E85, mistura de 85% de etanol e 15% de gasolina. Porém, de fato, ainda não teve fabricação iniciada. Outro modelo, anunciado e sem previsão de venda, é o Pininfarina Battista elétrico de 1.903 cv.
No Brasil, cerca de 35.000 dos 45.000 postos existentes vendem etanol E100 (puro, sem gasolina). Nos EUA são cerca de 4.000, uns poucos na Suécia e agora também na Tailândia (sempre E85). Se o Jesko fosse calibrado para 100% de etanol, sua potência teoricamente poderia subir uns 5% para nada menos de 1.700 cv.
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