Um chute de fora da área pode resultar em: um escanteio, um rebote, um frango do goleiro, um desvio fatal, uma sobra para o atacante, um pênalti e, evidentemente, em um gol.
São vários os benefícios dos chutes de longa distância, e vemos cada vez menos esse recurso sendo utilizado. Até porque, para muitos, pode ser visto como uma medida de desespero, afinal, a orientação é de trabalhar a bola com paciência e finalizar em situação clara.
Os chutes de fora da área, no entanto, são utilizados diante de equipes que jogam muito fechadas. Sem espaços para infiltrar a área adversária, o mais viável acaba sendo arriscar de longe.
Foi exatamente assim que Corinthians e Palmeiras chegam à final do Paulista. O alvinegro, com Éderson, aproveitou a falha do goleiro do Mirassol. Já o alviverde, com Patrick de Paula, contou com desvio no meio do caminho que acabou com Ivan, que fez uma bela partida pela Ponte Preta.
Tanto Corinthians quanto Palmeiras tiveram dificuldades para penetrar na defesa adversária. O Mirassol jogou mais fechado – com um homem a menos na partida, precisou recorrer à retranca –, mas o time de Tiago Nunes, embora apresente evolução na criação de jogadas, ainda não se encontra em sua forma ideal.
Quanto ao time alviverde, a má pontaria dos atacantes somada à boa atuação de Ivan levou à equipe de Luxemburgo a vitória simples de 1 a 0. Destaque para Patrick de Paula e Gabriel Menino, dois garotos que mais deram volume ao jogo palmeirense.
Não dá para cravar que Corinthians e Palmeiras vão repetir a mesma atuação do duelo de 22 de julho, vencido por 1 a 0 pelo alvinegro. As duas equipes evoluíram – a de Tiago Nunes em construção e de Luxemburgo em intensidade. O que podemos esperar é um confronto melhor (de ambos os lados).