O Real Madrid bateu o Villarreal por 2 a 1 e conquistou o título do Campeonato Espanhol. Resultado de uma campanha perfeita pós-quarentena, aproveitando os tropeços do arquirrival: foram 10 vitórias em 10 jogos, com 19 gols marcados e apenas quatro sofridos. Antes da paralisação do esporte, o Real se mantinha na segunda colocação, dois pontos atrás do Barcelona.
A arrancada na reta final do campeonato tem a assinatura de Zidane. O treinador deu a rodagem necessária à equipe: o trio de meio-campo voltou a funcionar bem, com Casemiro, Kross e Modric – aliás, é o de segurança do treinador –, mas é preciso ressaltar as boas opções que tem no banco como Isco e Valverde, que mantém a qualidade da equipe.
O nome do Real Madrid nesta retomada, sem sombra de dúvidas, foi Sergio Ramos. Líder, voltou em excelente fase e fazendo gols decisivos. Outro jogador de destaque foi Benzema, vice-artilheiro do Espanhol, atrás apenas de Messi. O ótimo desempenho do camisa 9 é consequência dos bons momentos dos brasileiro Rodrigo e Vinícius Jr, além de Asensio, outro atacante fundamental do esquema de Zidane. Hazard, a passos curtos, volta a mostrar o seu futebol que conhecemos bem.
Fato é que Zidane consegue extrair a melhor forma de seu plantel de jogadores, e justamente por ter muitas opções em boa fase para cada posição, alcançou a glória.
Barcelona em má fase
A equipe da Catalunha perdeu para o Osasuna por 2 a 1, um novo revés em um ano absolutamente oscilante do Barcelona.
O desabafo de Messi, o melhor do Barcelona na partida, foi necessário. Cobrou os jogadores e deixou evidente sua insatisfação com o trabalho de Setién, afinal, realmente não vem dando certo.
O mais necessário foi o alerta dado durante a entrevista: se as coisas não mudarem, o Barcelona sofrerá a virada para o Napoli na Champions. E lembrando que eliminações marcantes do clube catalão se deram por viradas, vide o Liverpool, no ano passado, ou pela Roma, em 2018.