O mundial de MotoGP teve inicio domingo e mostrou, para quem ainda tinha dúvidas, que o espanhol Marc Marquez continua sendo o melhor. Errou, quando estava protagonizando uma perseguição clamorosa aos primeiros, e caiu comprometendo a corrida e – talvez – as próximas, fraturando o úmero. Mas mostrando que pode sempre fazer a diferença, como o piloto que vale meio segundo mais que os rivais (entre a 5ª e a 21ª volta isto ficou claro) e que pode alcançar todos os recordes de Giacomo Agostini.
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— HoldMyBeer (@holmybeer) July 19, 2020
Ele jamais vai calcular quanto vantagem necessita (o estilo Niki Lauda é exatamente o contrário dele) e sempre vai pilotar no limite. É assim que, aos 27 anos, já conquistou 8 títulos, 90 poles e 82 vitórias.
Com Marquez fora da corrida, abriu-se uma cenário diferente, com chances para todos. Quem desfrutou melhor essa chance foi Fabio Quartararo, conseguindo a tão esperada primeira vitória em MotoGP e projetando-se – ele e team Petronas – como não mais uma esperança mas sim como uma sólida realidade.
Na pista, foi o piloto que no ano passado mais trabalho deu para Marquez e claramente pode ainda melhorar, sobretudo a partir de 2021 onde, no team oficial Yamaha, terá a competitiva companhia de Maverick Viñales.
O calendário reduzido (serão apenas 13 GP, no máximo poderiam aumentar para 16) impõe conseguir sempre bons resultados e reduz o tempo à disposição em caso, como aconteceu com Marquez, de ocorrer um acidente. Assim destaque-se o fato de um trio de pilotos (Marquez, Crutchlow e Rins) estarem quase que certamente ausentes no próximo GP, domingo, sempre em Jerez.
Embora cada equipe possa trabalhar no motor, no chassis e na aerodinâmica, neste momento o que faz a diferença são os pneus: ganha quem consegue utiliza-los melhor.