O mundial de Fórmula 1 mostrou uma vez mais, desta feita no GP da Hungria, que a dupla Lewis Hamilton (piloto) e Mercedes (carro) não tem neste momento rivais. E que parece claro não os terá tão cedo, podendo-se desde já prognosticar sua caminhada rumo a mais um titulo.
Para seus adversários fica apenas e tão somente a luta pelo terceiro lugar do pódio (ou, eventualmente, pelo segundo se Bottas cometer erros) e neste quesito a Red Bull é a que tem maiores chances, com o ótimo Verstappen tirando o máximo do carro que tem.
Para a Ferrari fica a constatação que o carro atual não é competitivo (ou, em outras palavras, que o projeto não deu certo) e que se trata de um caso sem solução. Ou melhor, a única solução válida será fazer um carro novo. Pois os atuais pilotos, tanto Vettel que não teve seu contrato renovado (vai acabar no fim do ano) como Leclerc tem qualidades superiores aos dotes do carro.
Entre os demais concorrentes chama a atenção a Racing Point, com um carro cujas soluções tanto mecânicas como aerodinâmicas lembram bastante as da Mercedes do ano passado. E, no quesito motor, os progressos da Honda, que se tornou realmente competitivo.