Foto: Reprodução/Twitter @AlphaTauriF1
Neste domingo o mundial de Fórmula 1 reencontra uma pista histórica, onde tudo começou. Com efeito, foi em Silverstone, em 13 de maio de 1950, que o campeonato teve início, com uma corrida que reuniu na largada 21 carros mas onde apenas 12 receberam a bandeirada final.
Àquela época, era total o domínio da Alfa Romeo, com seu modelo 158 praticamente igual ao de 1939, pois a guerra impedira qualquer desenvolvimento. E o pelotão da Alfa Romeo ocupou toda a primeira linha, então reservada aos 4 melhores colocados no treino oficial, com o italiano Farina autor da pole, e mais outro italiano, Fagioli, o argentino Fangio e o inglês Parnell. Após 70 voltas, num total de 329 km, a vitória sorriu a Farina, seguido por Fagioli e Parnell.
Neste domingo, à exemplo de então, é fácil o prognóstico, pois a Mercedes tem a mesma superioridade que tinha naquele tempo a Alfa Romeo. E seu piloto de ponta, o britânico Hamilton, está vivendo um momento mágico em que sua habilidade consegue brilhar intensamente, a ponto de qualquer resultado que não for sua vitória deverá ser rotulada como surpresa.
CARACTERÍSTICAS DA PISTA
Foto: Reprodução/MaxF1 e Divulgação/Pirelli
– Silverstone é a primeira corrida do ano em que haverá um teste realmente severo dos pneus, e é por isso também que é a primeira corrida de 2020 em que o composto C1 mais duro será visto. Isso se deve às altas demandas de curvas longas e rápidas, como visto no complexo Maggots e Becketts, onde os pneus ficam com sob forças g constantes.
– Silverstone foi recapeada duas vezes nos últimos dois anos. Em comparação ao ano passado, a superfície deve estar um pouco mais madura e menos oleosa à medida que o betume se estabiliza. A aspereza da pista é média quando se comparada a os outros circuitos vistos no calendário.
