O mercado despencou nos últimos meses, obviamente em função da parada da produção por parte das montadoras e do momento de dúvida que se instaurou com a Pandemia. No entanto, o mercado de novos esboça pequena reação (veja aqui).
Mercado de novos começando a reagir significa mercado de veículos usados mais aquecido. No mês de maio, todos os segmentos automotivos (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos) somaram 440.148 unidades, representando uma alta de 121% sobre o mês de abril (dados da Fenabrave).
“No mês de maio, o aumento da comercialização de veículos usados foi, fortemente, influenciado pela volta de funcionamento de alguns DETRANS, o que permitiu a realização das transações. Outro fato relevante é a própria crise, que fez muitas pessoas comercializarem seus veículos usados, seja para trocar por outro, de menor valor, ou mesmo para revertê-los em dinheiro, para complementar sua renda e honrar compromissos”, explica Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.
Quando analisamos os segmentos de automóveis e comerciais leves, as transações em maio, somaram 318.150 unidades, 118,43% acima dos 145.654 veículos vendidos em abril. Se compararmos aos 958.721 veículos vendidos em maio do ano passado, houve queda de 66,82% no mercado de usados. No acumulado de janeiro a maio deste ano, as vendas dos dois segmentos representaram 2.800.390 veículos transacionados, com retração de 35,15% ante as 4.318.366 de igual período do ano passado.
Do total vendido, 12,06% do segmento de automóveis e comerciais leves são de veículos com até três anos de fabricação.