Vivemos em uma nova era, em que o esporte também serve como meio de catalisar uma série protestos pelos direitos humanos. Por todo o mundo, ocorrem manifestações contra o racismo e brutalidade policial, após o assassinato do ex-segurança George Floyd, homem negro de 46 anos, nos Estados Unidos.
Qualquer tipo de manifestação não é vista com bons olhos pelo Comitê Olímpico Internacional. Nem mesmo subir ao pódio e erguer o braço com o punho cerrado, ou então, simplesmente se ajoelhar no chão. A entidade destaca o artigo 3 da regra 50 da Carta Olímpica, que diz: “Não é permitida em qualquer instalação Olímpica qualquer forma de manifestação ou de propaganda política, religiosa ou racial”. Seguirá a cartilha à risca, e os atletas que descumprirem essa norma poderão ser punidos.
Para o COI, não importa o momento em que vivemos e as principais discussões que estão em pauta na sociedade. A entidade atribui ao esporte, como um todo, características predominantes da elite.
O COI rema contra a maré e não deve parar tão cedo.