As eleições realizadas, hoje, no Cruzeiro refletem exatamente a atual situação do clube: uma verdadeira confusão. Em tempos de pandemia, teve aglomeração na porta do Parque Esportivo do Barro Preto, local da votação presidencial, protestos e até cusparada em ex-dirigente.
Mas o que devemos, de fato, frisar é que Sergio Rodrigues assumirá a presidência do Cruzeiro até o fim do ano, quando haverá novas eleições para o triênio 2021-2023. O advogado assume o clube após a renúncia de Wagner Pires de Sá.
Sérgio contou com o apoio dos ex-presidentes Gilvan de Pinho Tavares, Zezé Perrella e Alvimar Perrella. Além disso, o dono do Supermercados BH, Pedro Lourenço, também o apoiou.
Como promessas de campanha, Sérgio declarou que neste curto período trabalhará na quitação das dívidas do clube. O Cruzeiro apresentou ontem o balanço no exercício de 2019, em que consta Um déficit de R$ 394.100.974 em 365 dias. A dívida acumulada chega a R$ 803.486.208.
Além disso, o clube já recebeu uma punição da Fifa: começará a Série B com seis pontos negativados, por causa do não pagamento de uma dívida com o Al Wahda, referente ao empréstimo de seis meses do volante Denilson. E tem mais: o Cruzeiro deve pagar R$ 11,2 milhões ao Zorya FC, da Ucrânia, pela contratação de Willian Bigode em 2014, até o dia 29 de maio. Caso contrário, serão menos seis pontos na segunda divisão 2020.
Boa sorte a Sérgio Rodrigues. Vai precisar…