Tudo começou com a decisão da Ferrari de não renovar o contrato de Vettel para o ano que vem. A partir daí abriu-se um lugar na mais famosa e ambicionada equipe da Formula 1, lugar que rapidamente foi ocupado pelo espanhol Sainz que fará dupla com o confirmado Leclerc. Uma dupla em que, ao menos por ora, Leclerc é o número 1 e Sainz o 2, uma eventual diferente colocação (ambos no mesmo plano, por exemplo) devendo ser rotulada de grande surpresa. Pois toda a Ferrari aposta em Leclerc como o ás de amanhã, direto rival de Verstappen, ambos em busca do trono de Hamilton, o atual campeão que a Mercedes não tem a menor intenção de deixar sair.
A seguir foi a vez do italo-australiano Ricciardo deixar a Renault e ir para a McLaren, atualmente motorizada Honda e no ano vindouro recebendo os motores Mercedes. Coisa que, em minha opinião, foi fundamental na decisão tomada pelo piloto, pois financeiramente sua situação na Renault era até superior à que lhe foi oferecida pela McLaren. Mas a possibilidade de ter um carro altamente competitivo pesou mais do que o dinheiro, uma decisão inteligente sobretudo para quem não tem o menor problema com sua conta bancaria.
Na McLaren ele terá como companheiro o promissor Lando Norris, um dos pilotos mais interessantes da nova geração e que será um excelente termo de comparação da capacidade de Ricciardo elevar-se, de vez, à condição de excelência.
Isto aos 30 anos, após 3 temporadas na Toro Rosso, 5 na Red Bull e 1 na Renault, tendo disputado 171 GPs e conseguido 5 vitórias.