Este não é um ano fácil para o futebol mineiro. Após o Cruzeiro se afundar na maior crise de sua história, agora o Atlético-MG agrava a sua situação financeira, somando três meses de salários atrasados. As dívidas não apenas internas. Elas também envolvem outros clubes e instituições financeiras.
O que piora a saúde financeira do Atlético-MG (e de todos os clubes do país), é a pandemia do novo coronavírus. Sem futebol, não há movimentação econômica, tampouco recursos para quitar os débitos. A tendência do clube é recorrer a novos empréstimos, mas desta vez sem prazos de quitação das novas dívidas.
Os problemas financeiros do Atlético-MG se estendem desde 2017, e os balanços apresentados desde então só mostram os anos sendo fechados com saldos negativos – isso é preocupante. E pior: com as atividades esportivas paralisadas, isso se tornou uma grande bola de neve.
É triste a situação na qual o futebol mineiro se encontra atualmente. E não há como colocar a culpa em uma pandemia. Ela agravou os grandes problemas construídos no passado.