No ano de 1957 a Toyota lançou um sedã médio chamado Corona, com o principal objetivo de conquistar o mercado americano, pois o Oriente ainda não fazia sucesso por lá. Era um carro com motor 1.0, 4 cilindros e 3,91 metros de comprimento. Porém, a primeira geração que durou até 1960, foi vendida apenas na Europa e em diversos países asiáticos. Entre 1960 e 1964 foi lançada a segunda geração, com motores maiores, de 1.4 e 1.8 litros, com o mesmo tamanho da geração anterior, sendo para o mercado americano um carro compacto e não médio como era no Japão.
Assim, a Toyota conseguiu marcar presença no mercado, mas as vendas não foram as esperadas, pois carros pequenos nos Estados Unidos não tinham boa aceitação por lá.
Veio então a terceira geração, que durou de 1964 até 1970 e ele passou a ser produzido na Coréia do Sul e Nova Zelândia, além dos outros países onde já era fabricado. Ele cresceu em tamanho, agora com 4,10 metros e na motorização que oferecia uma gama entre motores 1.1 até 1.8 litros. Veio também a perua e a versão picape leve.
Somente na quarta geração, de 1970 a 1973, ele conseguiu se estabelecer nos Estados Unidos, pois era um carro econômico frente aos carros americanos e o mundo passava pela crise de petróleo. O Corona tinha passado por muitas melhorias feitas pela fábrica japonesa, como transmissão manual de 5 marchas, opcional à transmissão automática de três marchas e motor 2.0 litros.
Com a crise do petróleo ainda em vigor, a quinta geração abriu as portas para que outros concorrentes japoneses chegassem aos Estados Unidos, como a Honda levando o Accord em 1976 e a Subaru com o DL que nos anos 80 foi substituído pelo Legacy.
A sexta geração apresentou um carro maior com 4,4 metros e motor 2.4 litros e foi apresentada uma versão hatchback, porém as vendas da Honda já eram bem expressivas com o Accord e a Toyota lançou então o Camry em 1980 nos Estados Unidos e o Corona saiu de lá em 1982, continuando a ser vendido nos outros mercados.
O Toyota Corona existiu até a 10ª geração (1992-1998), sendo que na oitava, ele ganhou o nome de Carina onde ficou até 2002.
Quando as importações foram abertas no Brasil pelo então governo Collor, a Toyota trouxe o Corona para cá, importado e como sedan, motor 2.0 litros, transmissão automática de 4 velocidades, duplo air-bag, freios ABS, teto solar e câmbio manual como opcionais. Porém, em 1998 o Corolla havia sido nacionalizado e foco da marca foi nesse novo sedan, que com o tempo, “matou” o irmão menor.