O Santos celebra, hoje, o seu 108º aniversário sem festas, abraços e muito clima de comemoração. Evidentemente que muito disso acontece em razão das recomendações de isolamento social frente à pandemia do novo coronavírus. Outros motivos estão voltados à atual situação do clube: o presidente José Carlos Peres tem sido alvo de muitas críticas internas, além de ser ameaçado por um pedido de impeachment.
Peres não descarta se candidatar a uma reeleição. O pleito estava agendado para o fim deste ano, mas com o avanço da pandemia e as incertezas do futuro, os candidatos ainda não foram definidos e a data pode ser postergada.
No campo, o time não vive a melhor de suas temporadas. Com um time bem medíocre, o Santos conseguiu bons placares às vésperas da paralisação, mas esteve longe de apresentar um bom futebol.
Por isso, nos 108 anos do clube, não há muito o que celebrar do presente, mas devemos reviver boas boas memórias do passado. Das glórias nos tempos de Pelé e Coutinho, dos talentos de Diego e Robinho e da era vitoriosa de Ganso e Neymar. E no hall da fama dos meninos da Vila, não podemos esquecer de Pepe, Gilmar, Zito, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Edu, Cejas, Juary, Serginho Chulapa, Pita, Rodolfo Rodríguez, João Paulo, Paulo Isidoro, Giovanni, Guga, Robert, Viola, Renato, Elano, Léo e de muitos outros que vestiram a camisa alvinegra.
Parabéns, Santos!