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Futebol

O que seria suficiente para cancelar um torneio estadual?

por Maurício Santos 08/04/2020
por Maurício Santos 08/04/2020
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(Foto: Clube de Regatas do Flamengo)

O que seria suficiente para cancelar um torneio estadual? Aparentemente, uma pandemia que já causou 800 mortes no Brasil e registrou quase 16 mil casos confirmados de coronavírus não é o bastante – houve 133 novas mortes em relação aos dados divulgados na terça (7), e a taxa de letalidade está em 5%. O otimismo sobre a retomada dos torneios regionais e conclusão da temporada ainda neste ano é enorme, mesmo diante do aumento gradativo do número de mortes e com a normalidade das atividades no país prevista somente para setembro.

Uma série de eventos esportivos já foram adiados: Jogos Olímpicos, Eliminatórias da Copa, GPs de Fórmula 1, Copa América, Fed Cup, Wimbledon… Aliás, é importante destacar que Wimbledon, o torneio mais tradicional da história do tênis, deixa de fazer parte do calendário pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

Ao longo de toda história, alguns eventos esportivos já tiveram que ser interrompidos. As guerras mundiais já provocaram o cancelamento de três disputas de Jogos Olímpicos: 1916, 1940 e 1944. Além disso, as Copas de 1942 e 1946 também precisaram ser canceladas por conta da Segunda Guerra. Na Europa, os torneios de futebol tiveram vida curta nesse mesmo período: na Inglaterra, os times só disputaram três rodadas da temporada 1939/40; na Alemanha, seguiram até 1944 (quase no fim da guerra); na Itália, o futebol seguiu até 1943 e depois paralisou por duas temporadas, mas assim como a França, adaptou os torneios tradicionais por certames regionalizados até o fim do conflito.

Por aqui, nossa guerra é diferente: é frente a um vírus. A situação é semelhante ao período em que a gripe espanhola chegou ao Brasil. Foram mais de 35 mil mortes e, assim como no caso coronavírus, as cidades tiveram que entrar em quarentena para evitar que o contágio se espalhasse. Os números a nível mundial são ainda mais impressionantes: segundo especialistas, foram mais de 500 milhões de pessoas infectadas, cerca de 27% da população mundial, que era de 1,9 bilhão na época. Sobre as mortes, os números divergem bastante, principalmente por conta de países como China e Índia, mas a gripe espanhola tirou a vida de pelo menos 17 milhões de pessoas, podendo ter matado até mais de 100 milhões, entre 1% e 6% do total de pessoas no planeta.

Diferentemente da situação diante do coronavírus, a gripe espanhola provocou o cancelamento de alguns estaduais e adaptações nos formatos de outros. O Campeonato Paulista, por exemplo, parou em setembro de 1918 e retornou em dezembro, mas apenas com os clubes que brigavam diretamente pelo título – o Paulistano foi campeão realizando 15 partidas, e o Corinthians terminou a competição com o vice-campeonato, tendo 17 jogos disputados. A gripe espanhola também impediu que o primeiro Campeonato Gaúcho fosse disputado em 1918, ano de fundação da FGF. No ano seguinte, com a normalização da saúde pública, o torneio enfim aconteceu, e o Xavante conquistou o primeiro título estadual sobre o Grêmio. Isso tudo sem esquecer que o Campeonato Paranaense também foi paralisado em outubro de 1918. O formato do campeonato foi adaptado, e a retomada se deu em janeiro do ano seguinte – a título de curiosidade, o Paranaense também seria suspenso por três meses e meio em função da Revolução de 1930, sendo finalizado em janeiro de 1931 com o título do então Atlético-PR.

O que vale destacar: o Campeonato Carioca não parou. Seguiu até o fim, com todas as 18 rodadas sendo realizadas. O Fluminense foi campeão; mas, em 1919, Archibald French, um dos jogadores do time das Laranjeiras, morreu vítima da gripe espanhola.

Atualmente, a impressão que nos passam é que não há receio algum sobre expor atletas ao vírus. Nenhuma guerra mundial, revolução ou pandemia servirão de motivo de cancelamento dos estaduais. Há interesses maiores do que, simplesmente, preservar a saúde dos atletas.

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Maurício Santos

Maurício Santos é formado em Publicidade e Propaganda, pela Faculdade Cásper Líbero, mas tem uma forte relação com o jornalismo, construída há alguns anos. Desde 2014, colabora na área futebolística do Site do Carsughi. De lá para cá, já foi repórter do Jornal Destak, assessor de imprensa e, atualmente, trabalha com marketing.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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