Em um momento de crise, preza-se pela razão como caminho fundamental pela busca de soluções sensatas. Com a paralisação do calendário do futebol em razão do crescimento de casos do novo coronavírus no Brasil, o esporte vive tempos de incertezas. Não sabemos quando a curva de casos irá diminuir, quando as atividades serão retomadas e o que vai acontecer até lá. Até por isso, clubes e federações se encontram nas obrigações de apresentar respostas imediatas.
Os clubes se posicionaram com medidas trabalhistas. Alguns adiantaram as férias de atletas e funcionários – até prorrogaram – e outros também tiveram que reduziram salários para manter estáveis suas finanças. Enquanto isso, as federações firmaram os pés no chão e mantiveram vivos os estaduais, mesmo que sejam muito remotas as chances do futebol retornar no primeiro semestre.
As perguntas até aqui são unânimes: como e quando o futebol retornará? E a resposta é a mesma para ambas: não sabemos.
E frente aos desejos das federações, o que seria lógico? Resposta: retornar no segundo semestre, após a diminuição de casos de COVID-19, e com portões fechados; mas diante de um futuro totalmente incerto, com uma série de obscuridades que nascem do Governo Federal e se estendem ao esporte, não temos previsão qualquer de volta.
Por isso, esperamos das grandes entidades do esporte posicionamentos que beirem o que é lógico e sensato, prezando pelo bom-senso e, sobretudo, consenso.