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Copa do MundoFutebol

A verdadeira função do líbero no futebol

por Maurício Santos 29/04/2020
por Maurício Santos 29/04/2020
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Beckenbauer marcando um dos gols mais emblemáticos de sua carreira (Imagem: Reprodução/Fifa)

Atualmente, ao tratarmos de “líberos” no futebol, imediatamente associamos o termo aos goleiros da era moderna. A função do líbero foi ganhando novas atribuições com o passar dos anos e, a medida que as estratégias de jogo foram se aperfeiçoando, seu papel de origem foi perdendo destaque no futebol.

Originalmente, chamava-se de “líbero” aquele defensor central (zagueiro) que não tinha muitas obrigações de marcação individual. Ele tinha total liberdade para se movimentar e conduzir o jogo – o termo vem do italiano, que traduzido para o português significa “livre”. O líbero era responsável por aproveitar sobras e as brechas oferecidas pelo adversário, além de defender, é claro.

Isso acontecia porque, antigamente, o esquema tático mais adotado pelas equipes era composto por três zagueiros, dois meio-campistas e cinco jogadores ofensivos – famoso desenho que ficou conhecido como WM. O que se percebeu na época é que havia muitas situações em que atacantes levavam vantagem numérica sobre os defensores em jogadores. Daí veio a necessidade de um jogador que fizesse cobertura e aproveitasse as sobras – por isso atuava atrás da linha de zaga –, sem obrigações de marcação individual.

A função ganhou novos significados após o sucesso de alguns jogadores. “Líbero” não se tratava mais de um jogador sem obrigações de marcar, que apenas devia se preocupar com sobras e eventuais brechas da sua defesa, mas de um atleta que tinha liberdade para armar o jogo e se aventurar do meio para frente.

Líberos de sucesso
Bobby Moore é considerado um dos maiores jogadores da história do futebol inglês, devido à sua visão de jogo, postura de liderança e qualidade técnica. Era um jogador criativo, inteligente e excelente marcador, que foi fundamental para a Inglaterra conquistar a Copa de 1966. Não foi o pioneiro dos líberos, mas foi um dos primeiros a mostrar excelente técnica jogando com a bola nos pés.

O maior nome dessa nova geração de líberos, e que de fato revolucionou a função, foi Franz Beckenbauer. Ele era meia de origem – inclusive disputou duas de suas três copas nesta posição –, mas o grande sucesso veio jogando recuado. “Der Kaiser” se mostrava ao mundo como um dos jogadores mais completos e versáteis do futebol: marcava, armava, lançava e finalizava ao gol com extrema proeza. Líder, elegante com a bola nos pés e artilheiro. Quiçá o mais influente zagueiro da história da Alemanha, afinal, foi ele que liderou o país à glória, em 1974 – sem contar que ainda ganhou a Copa de 1990 como treinador.

Beckenbauer (com a bola) exercendo o papel de líbero, atrás da linha da defesa (Imagem: Reprodução/Fifa)

O estilo de Beckenbauer inspirou a formação de novos líberos. A Itália, país que sempre formou excelentes zagueiros, se adaptou rápido e a prática de alguns treinadores levou ao recuo de alguns jogadores do meio para atuarem na zaga, casos de Agostino Di Bartolomei, Andrea Mandorlini e Gaetano Scirea – este teve maior sucesso na função, jogando pela Juventus, esbanjando elegância e sendo muito comparado a Beckenbauer.

Seguindo a linha do tempo, outro que se destacou como líbero foi Daniel Passarella, campeão mundial com a Argentina em 1978, em casa. Tinha forte perfil de liderança para organizar a defesa, e além de ser um exímio marcador, também tinha muita participação no ataque e contribuiu com gols no torneio.

Finalmente, Franco Baresi, o último dos maiores líberos da história do futebol. O italiano era mais marcador do que armador, e embora tivesse como maior característica a marcação dura para cima dos adversários, tinha uma visão de jogo espetacular – não apenas para armar, mas para se antecipar às jogadas. Baresi foi campeão da Copa de 1982 e era o capitão contra o Brasil na final de 1994.

Após a Copa de 1994, o líbero foi lentamente desaparecendo no esporte. Na verdade, ele se encontrava em outras posições, com outras denominações; mas na zaga não existiria mais. Mathias Sammer, talvez, tenha sido o último, saindo do meio e se consolidando na nova posição.

A meu ver, a mudança de função do líbero ficou mais evidente quando Lothar Matthäus, um craque lendário da Alemanha, camisa 10, passa a jogar mais recuado – por causa da idade – e com talento de sobra, se torna um volante que contribui com a organização do meio-campo de sua equipe.

E por que não existem mais líberos?
Resposta: pelo fato de serem jogadores com boa qualidade técnica e leitura de jogo, eles são distribuídos em novas funções, do meio-de-campo para frente. A função do jogador criativo e que joga recuado para armar o time se dá ao volante. O que chamamos, hoje, de “elemento surpresa” advém da função do líbero. O holandês Ronald Koeman, o defensor com mais gols na história do esporte (253), teve sucesso no Dream Team do Barcelona, comandado pelo compatriota Johan Cruijff, graças ao papel de invadir a área, se aproveitando de brechas na defesa adversária.

Atualmente, o fenômeno que presenciamos para ter mais qualidade técnica na defesa é o fato de volantes (especialmente jogadores de combate) serem recuados para a zaga, pensando na saída de bola da equipe. Ainda assim, eles não avançam, pois, devido à evolução dos esquemas táticos, ter um defensor que se aventura no ataque representa uma enorme exposição ao contragolpe.

O volante é o maior acumulador de funções da equipe: marca, organiza, arma, pega sobras, lança, divide e ainda disputa jogadas aéreas. Dá a “direção” ao time. Quando ele avança, o time precisa ir junto. Se ele recua, o time deve acompanhar.

Não podemos confundir o volante com o líbero pois são duas funções totalmente diferentes. O que podemos dizer é que uma posição recebeu muitos atributos da outra.

AlemanhaArgentinabaresiBeckenbauercopaskoemanlíberopassarellasammerscireazagueiro
Maurício Santos

Maurício Santos é formado em Publicidade e Propaganda, pela Faculdade Cásper Líbero, mas tem uma forte relação com o jornalismo, construída há alguns anos. Desde 2014, colabora na área futebolística do Site do Carsughi. De lá para cá, já foi repórter do Jornal Destak, assessor de imprensa e, atualmente, trabalha com marketing.

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Claudio Carsughi é jornalista, comentarista e crítico de Fórmula 1, de futebol e da indústria automobilística. Atua nesses segmentos há mais de 50 anos.

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