Com o adiamento dos Jogos Olímpicos, fica uma grande interrogação no futebol: o COI fará adaptações para a disputa do ano que vem? A ideia do adiamento é justamente preservar a saúde dos atletas e dos que acompanharão (in loco ou à distância) a disputa do maior evento esportivo do mundo. No entanto, em razão da nova data, algumas federações podem ser prejudicadas.
Exemplo disso é o caso do Brasil. Com o adiamento para 2021, uma boa parte do plantel de atletas disponíveis para este ano ultrapassarão o limite da “idade olímpica”, de 23 anos. Com base na última lista de Jardine, os atletas que a princípio ficarão de fora são: os goleiros Cleiton (Red Bull Bragantino) e Lucas Perri (São Paulo); os zagueiros Gabriel (Lille), Luiz Felipe (Lazio) e Lyanco (Torino); os laterais Caio Henrique (Grêmio) e Ayrton Lucas (Spartak Moscou); e os meio-campistas: Lucas Paquetá (Milan), Matheus Henrique (Grêmio), Maicon (Shakthar Donetsk ) e Wendel (Sporting).
Além disso, há outros atletas que defendem a Seleção de Tite e que nasceram em 1997: o goleiro Ivan (Ponte Preta), o meio-campista Bruno Guimarães (Lyon), os atacantes Gabriel Jesus (Manchester City), Richarlison (Everton) e David Neres (Ajax).
Vale lembrar que cada país pode levar apenas três atletas com idade superior a 23 anos.
Posicionamento rápido da Fifa
Minutos depois de o COI e o governo do Japão terem anunciado o adiamento, a Fifa divulgou uma nota. “A Fifa acredita firmemente que a saúde e o bem-estar de todas as pessoas envolvidas em atividades esportivas devem sempre ser a maior prioridade e, como tal, saudamos a decisão de COI de hoje. Além da decisão do COI, a FIFA trabalhará com as partes interessadas para tratar de todos os principais assuntos relacionados a este adiamento.”