Uma série de eventos esportivos estão sendo cancelados em razão do coronavírus em todo o mundo. A Conmebol comunicou que a Libertadores está paralisada em razão da pandemia. Rudy Gobert, pivô francês do Utah Jazz, foi diagnosticado com o vírus, e por isso a NBA também suspendeu suas atividades. Para se ter ideia do tamanho disso, a principal liga de basquete do planeta fatura cerca de US$ 8 bilhões por ano. Ou seja, vai causar um grande impacto na economia dos EUA.
Mas, por aqui, tudo segue normal. Teve até Grenal, pela Libertadores. Com torcida e tudo, como se não tivessem casos confirmados no país – até a publicação desse texto já foram 77. Na CBF, quinta-feira é um dia em que há reuniões de rotina. Esperava-se, no fim da tarde, algum comunicado sobre as possíveis medidas para evitar a propagação do vírus.
Segue o jogo.
Walter Feldman, secretário da CBF, disse que a entidade monitora os casos, mantém contato com o Ministério da Saúde e vai agir de acordo com as orientações do Governo Federal. Por enquanto, nenhuma das partes vê necessidade para suspensão ou cancelamento de eventos esportivos no Brasil.
A meu ver, estão esperando morrer alguém para tomarem uma providência.
Atualização: Hoje (13), o Ministério da Saúde recomendou para todos os estados do Brasil que as partidas já agendadas sejam canceladas, adiadas ou realizadas com portões fechados. Embora a orientação se estenda a todo território nacional, a CBF emitiu nota de que notificou apenas as federações de São Paulo e Rio de Janeiro para que os jogos aconteçam com os portões fechados.