O Manchester City foi afastado das duas próximas edições da Champions League devido a violações das regras do fair play financeiro, como anunciou a Uefa hoje. O clube também recebeu uma multa simbólica de 30 milhões de euros.
E o que, de fato, é o Fair Play Financeiro?
Ele tem o objetivo de garantir que os clubes mantenham a saúde financeira estável, podendo realizar pagamentos em dia, tanto de atletas quanto de impostos ou demais gastos. O intuito básico é de controlar os gastos das instituições para que não cometam loucuras, como gastarem mais do que faturam, e entrem em endividamentos.
Para que isso ocorra, na Europa, existe um controle. Os clubes declaram à UEFA suas finanças, e elas precisam respeitar algumas regras impostas pela maior entidade do continente. As exigências incluem:
Resumindo, as regras basicamente consistem em controle de gastos e de dinheiro de fora do sistema (itens 1 e 2), declarações de boa saúde financeira (3 e 4), balanço de dívidas (5 e 6) e números de investimentos (7).
Em suma, tudo deve ser declarado à UEFA.
No caso do Manchester City, a UEFA o acusa de ter ter inflacionado de forma falsa os valores de seus patrocínios, no período entre 2012 e 2016, apresentados à entidade em um processo aberto depois de documentos vazados pela revista alemã “Der Spiegel”, em novembro de 2018.
As sanções estão sujeitas a recurso, disse a Uefa. Logo depois de tomar conhecimento da punição, o City anunciou em comunicado que levará o caso ao Tribunal de Arbitragem do Esporte (TAS).
