O time do povo, que fez tantas ações contra a homofobia, é dirigido por pessoas que ainda possuem a mentalidade do ensino fundamental.
Cantillo, novo reforço do Corinthians, foi apresentado ao clube ontem e vestirá a camisa 8. No Júnior Barranquilla, ele usava outro número. “Me explicaram que não poderia usar a 24, usei muito no Junior, mas número não importa, vou dar o meu melhor, espero ajudar bem o Corinthians”. Se já não bastasse, o diretor Duilio ainda fez um comentário homofóbico no momento.
Evidentemente, se desculpou após tanta repercussão negativa ao clube.
Duilio é apenas uma pequena parte de todo o problema. Basta pensar em quantos clubes no Brasil possuem jogadores que vestem a 24. É mais comum vermos o número nas costas de atletas que disputam torneios sul-americanos, visto que eles exigem que inscrição dos números seja sequencial de 1 a 30.
Sim, o 24 se mostra como um número proibido no Brasil, muito em função da masculinidade fragilizada dos dirigentes do futebol brasileiro.