Max Verstappen conseguiu um memorável triunfo em Interlagos, sua terceira vitória nesta temporada. E o fez de forma a ninguém poder achar qualquer desculpa, pois sua superioridade (e a de sua Red Bull, com um motor Honda que parece ter encontrado toda a potência que lhe faltava) foi marcante. E mesmo duas entradas do safety-car, anulando a vantagem que tinha conseguido amealhar e obrigando-o a recomeçar tudo de novo, não impediram sua mais que merecida vitória.
Este GP do Brasil, contudo, será também lembrado por alguns casos curiosos, como a batida das duas Ferrari, que se auto-eliminaram e deixaram um rastro de polêmicas para definir de quem foi a culpa. Em minha opinião, mais de Vettel do que de Leclerc, cuja agressividade está incomodando bastante o mais experiente companheiro de equipe. Por sinal, esta já clara rivalidade poderá criar sérios problemas para a Ferrari, se não for bem administrada pelo diretor esportivo Mattia Binotto.
Outro caso inesperado ocorreu na penúltima volta com a “jogada” de Hamilton sobre o jovem Albon, que valeu ao campeão uma penalização de 5 segundos (e isso o fez cair para um modesto 7º lugar).
O pódio, absolutamente inesperado, viu também a presença de dois pilotos que jamais nele tinham subido : Gasly (2º) e Sainz (3º), este último autor de uma corrida excelente, já que tinha largado em último lugar. E também nas posições subsequentes tivemos uma surpresa, com as Alfa Romeo do veterano Raikkonen e do italiano Giovinazzi obtendo 4º e 5º lugares.
Em suma, em Interlagos as emoções não faltaram…