Normalmente costumo analisar em profundidade a carreira de um piloto quando ele deixa de vez as pistas. Pois aí temos um panorama total do que ele fez, sem possibilidade de erro.
No caso de Lewis Hamilton, contudo, pode-se, desde já, dividir sua carreira em duas fases. Uma primeira, em que sucumbiu à influência antes do pai e tutor e depois da namorada e não conseguiu grandes resultados. Até perdendo um título mundial para o companheiro de equipe Nico Rosberg, em 2016.
E depois, quando superou tudo isso, e apurou suas qualidades de piloto hábil, veloz e inteligente para se converter no grande astro de hoje.
Naturalmente, julgá-lo apenas pelo momento atual é errado e nos faria chegar a conclusões totalmente divorciadas da realidade, como, por sinal, está acontecendo, mundo afora, com alguns “especialistas” da F1.
Ele não pode ser rotulado de campeoníssimo, e eventualmente comparado a Ayrton Senna (isso poderá eventualmente acontecer na seqüência de sua carreira) ou até mesmo a Juan Manuel Fangio, uma verdadeira lenda da F1 desde que se iniciou, em 1950, o Campeonato |Mundial. O conjunto da obra, como diriam nossos antepassados, não pode ser esquecido !
Lewis Hamilton, o que mudou com o tempo!
Anterior