O Mundial de F1 ainda não acabou, faltando os GPs do Brasil e de Abu Dhabi para encerrar a temporada, mas o piloto inglês Lewis Hamilton já conquistou matematicamente o título. E o fez de forma bem merecida, pois aliou à indiscutível qualidade de sua Mercedes, expressa tanto em desempenho como em confiabilidade, uma série de atuações de alto nível. E isso se viu sobretudo nas ocasiões em que a Ferrari, na segunda parte do campeonato, conseguiu uma eficiência igual à da Mercedes, fazendo com que o piloto tivesse que colocar sua parte para conseguir a vitória ou, quando isso se demonstrou impossível, marcar pontos muito úteis para a classificação final do campeonato.
Ao lado de Hamilton vale destacar a Mercedes, que levantou uma vez mais a Copa dos Construtores, e mostrou ter alcançado um nível de excelência, tornando-se a referência não apenas para a Ferrari, sua direta adversária, mas também para a Red Bull que se instalou firmemente na posição de terceiro disputante deste mundial graças a um carro excelente que só não tem um motor à altura de Mercedes e Ferrari.
Neste domingo, no GP dos Estados Unidos, em Austin, Hamilton não se contentou em marcar os 4 pontos que lhe dariam matematicamente o título mas buscou até o fim a vitória. Não a conseguiu, tendo sido superado pelo companheiro de equipe Bottas que neste fim de semana deixou de lado seu tradicional papel de coadjuvante para disputar acirradamente a vitória. E a conseguiu, de forma amplamente merecida já que no final, tendo economizado seus pneus com uma conduta muito inteligente, solidificou sua liderança e impediu qualquer chance de vitória de Hamilton. Que, por sinal, salvou seu segundo lugar da perseguição de Verstappen graças à bandeira amarela que apareceu na última curva, onde o holandês, muito provavelmente, o teria ultrapassado.
Encerra-se assim, quando ainda faltam dois GPs a serem disputados, um mundial que consagrou definitivamente o inglês Lewis Hamilton como um astro de primeira grandeza.