Em Porto Alegre, Grêmio e Flamengo fizeram um duelo interessante, pela semifinal da Libertadores. Não foi um combate extraordinário, embora tivesse alguns picos altíssimos de bom futebol — como no momento em que o rubro-negro abre o placar, após valorizar bastante a posse de bola, num momento em que o time tricolor estava bem no jogo. Sobretudo, a partida foi marcada pela atuação do VAR.
O vídeo anulou três gols do Flamengo. Em minha opinião, dois corretos. O segundo, de Gabigol, o atacante estava milimetricamente impedido — isso se realmente estava. A decisão do árbitro salvou Paulo Victor, que seria vilão pela falha cometida no lance.
O problema do VAR ainda é a demora na tomada de decisões. Já sabemos que essa lentidão se dá por questões técnicas ao repassar as imagens à cabine onde estão os árbitros; mas também sabemos que o buraco é mais fundo. Levar mais de dois minutos para discutir se um jogador está impedido ou não é alarmante.
Quanto ao jogo, o Flamengo dominou as ações na maior parte do duelo. Realmente merecia a vitória. E como já mencionei anteriormente, justamente quando o Grêmio acordou para o jogo, começou a trocar bons passes e exigir boas (e milagrosas) defesas de Diego Alves, os visitantes inauguram o marcador.
Mas o Flamengo, que já havia sofrido falhas no sistema defensivo e salvo pelo próprio arqueiro, voltou a errar, e dessa vez não tinha quem salvasse. Cebolinha ressurge no segundo tempo para dar assistência a Pepê, a maior aposta de Renato Gaúcho no jogo.
Pois bem, nada definido! Ficou para o dia 23, no Maracanã.
Pelo menos, Grêmio e Flamengo mostraram à América que têm o melhor futebol do país.