O Sandero constitui um dos pontos de destaque no panorama dos carros produzidos pela Renault e, como aconteceu com alguns modelos de amplo apelo de vendas, acabou recebendo uma versão esportiva, indicada pela sigla RS e pela inscrição Renault Sport nas laterais e na traseira, além da parte interna inferior das portas.
Vale logo esclarecer que essa sigla não é colocada apenas visando retorno de marketing mas indica um longo trabalho de aperfeiçoamento do carro para seu novo destino, o de oferecer ao usuário a sensação de estar pilotando um carro diferente.
Essa sensação é logo explicitada pelos bancos, que envolvem o corpo e impedem deslocamentos laterais em curvas, e pela presença de um ótimo câmbio mecânico de 6 marchas. Assim se aproveitam integralmente os 150 cv do motor 2.0 que equipa o carro e suas ótimas estabilidade e frenagem. O conjunto, em seu todo, dá a seu feliz proprietário a possibilidade de uma utilização esportiva, desde que os limites legais de velocidade o permitam.
O acabamento interno acompanha o aspecto externo, com pedais furados, inclusive o apoio para o pé esquerdo, bancos com a sigla RS no encosto de cabeça e revestimento com costuras em vermelho e um ótimo volante, de excelente “pega”. Atrás a situação é a tradicional para qualquer carro : bom para 2 pessoas, incomodo (a não ser para pequenos deslocamentos) para 3 pessoas.
Para desfrutar de suas características esportivas o carro apenas pede uma coisa : um asfalto digno desse nome, e não a incrível buraqueira das ruas de São Paulo, uma vergonha para uma cidade civilizada mas que, ano após ano, parece destinada a perpetuar-se. Infelizmente…