Messi foi eleito o melhor do mundo pela Fifa.
Muitos criticaram a decisão final por acreditarem que Van Dijk tivesse mais méritos do que o craque argentino.
Por isso, é necessário lembrar que a eleição para o melhor do mundo não se dá apenas pela preferência de uma pessoa, mas por um corpo de profissionais do futebol que acompanham os candidatos de uma certa proximidade, além de internautas.
Todos os técnicos de seleções filiadas à Fifa votam e têm o peso de 25%, assim como os capitães, que também valem 25% do geral. Jornalistas de cada país, selecionados pela Fifa, também contabilizam mais 25%. Os 25% restantes são de votação popular pela internet.
O que pesou a favor de Messi foi a impressionante temporada que fez pelo Espanhol. Os vexames das eliminações da Champions League e da Copa do Rei não minimizaram a imagem do argentino.
Messi fez 51 gols, em 50 jogos. Foi a sexta vez que alcançou a quinta dezena em uma temporada. Ele também participou diretamente de mais de 50% dos 145 gols anotados pelo Barcelona.
Além disso, gosto de observar outros nomes escolhidos pelos jogadores e treinadores. Mané, Salah e Hazard estiveram no top 3 dos principais eleitores da Europa. Cristiano Ronaldo ainda jogou suas fichas em De Ligt (1º) e De Jong (2º), uma promissora dupla holandesa que se destacou pelo Ajax.