Publicamente, Neymar ouviu o seu primeiro ‘não’. Após deixar explícito que não gostaria de continuar no PSG, seguirá no clube até, pelo menos, a próxima janela de transferência. E a hipótese de ficar afastado dos gramados não pode ser descartada.
Neymar, praticamente, declarou guerra ao PSG, e despertou a ira do presidente Nasser Al-Ghanim Khelaïfi, que mostrou ao brasileiro quem, de fato, manda no clube francês.
Podemos afirmar que Neymar fez de tudo para deixar a França. Após uma série de atos que demonstraram tamanha falta de profissionalismo — como não retornar das férias dentro do prazo estipulado sem comunicar o clube —, ele teve como cartada final a proposta de uma quantia de cerca de 20 milhões de euros, que sairia do próprio bolso para ser somada à oferta do Barcelona. Recusada.
Eu defendo que o PSG sempre ofereceu o apoio necessário ao atleta, tanto para recuperá-lo das lesões quanto para blindá-lo depois de eliminações significativas. Nunca atrasou o salário do brasileiro. Para mim, a ingratidão é evidente.
Agora, novamente, o PSG pode atuar em defesa de Neymar. Se for para reaproveitar o atleta, fará um trabalho de Relações Públicas, para aumentar a moral do atleta com a torcida parisiense. Difícil, sendo que a maior parcela da tarefa será de Neymar.
No pior dos cenários, seguirá afastado dos gramados, afinal, despertou a ira do presidente.