Após um longo jejum a Ferrari voltou a vencer um GP, coisa que não acontecia desde o GP dos Estados Unidos e o fez com o jovem monegasco Leclerc (tem apenas 21 anos), que também venceu o primeiro GP de sua carreira e indicou que, muito provavelmente, será um dos grandes da nova geração pilotos.
Leclerc foi excelente durante todo o fim-de-semana, obteve a pole e teve o apoio da equipe para decidir os momentos certos de trocar os pneus fazendo com que, no próximo domingo, se aguarde na pista de Monza um grande público para torcer, como de hábito, pela Ferrari.
De certa forma, a vitória de Leclerc “redimensionou” Vettel, que foi útil no jogo de equipa para segurar por certo tempo Hamilton e impedir que, no final, o líder indiscutível deste mundial pudesse ameaçar mais diretamente o vencedor. Mas que, por outro lado, parece “sentir” demasiadamente a presença de seus companheiro de equipe, especialmente quando não consegue largar na frente.
Este GP, entristecido pela morte de Anthoine Hubert no sábado, na corrida de Formula 2, mostrou que, em pistas como Spa, a Ferrari pode lutar pela vitória (no ano passado tinha sido Vettel a vencer) mas que, no conjunto, dos circuitos, a Mercedes ainda está à sua frente e tem possibilidade de não apenas ser Campeão de Pilotos mas também de leva a Copa dos Construtores. O que seria um triunfo muito importante do ponto de vista financeiro, pois é esta classificação que determina, em boa parte, a divisão dos prêmios.