A sexta-feira foi de protestos na porta do CT Joaquim Grava. A torcida organizada do Corinthians exigia um time com mais raça e dedicação; mas o buraco é um pouco mais fundo.
No segundo tempo do jogo contra o Ceará – quando ali ganhava por 2 a 0 -, nos 90 minutos frente ao Fluminense e no fiasco que foi a derrota para o Independiente Del Valle, não faltou apenas raça ao Corinthians, mas também inteligência.
Exceto o gol sofrido por Cássio contra o Fluminense, todos os outros surgiram de falhas de posicionamento da defesa. E mais: o ataque não teve como recompensar os erros da zaga porque todas as jogadas criadas eram absolutamente previsíveis.
As jogadas pelas laterais têm sido sempre as mesmas. No confronto pela Copa Sul-Americana, os lances mais irreverentes nasceram dos pés de Matheus Vittal, pelo meio. O alvinegro até assustava, mas não concluía em gols.
Aliás, o Corinthians não marca gols há 233 minutos. É um número preocupante.
Embora ainda integre o G-6 da competição, será ainda mais preocupante se cair algumas posições nesta rodada do Brasileiro.
Hoje, às 19h, o Corinthians recebe o Bahia, em casa. É o momento de Carille mostrar que aprendeu com os erros.