Os resultados dos jogos de ida apontavam para uma decisão entre a dupla Grenal, mas o Athletico, na Arena da Baixada, mudou esse paradigma: venceu o Grêmio por 2 a 0 e, nos pênaltis, garantiu a vaga.
A meu ver, o que realmente fez a diferença, foi o fato de o Grêmio não ter liquidado a fatura em Porto Alegre. Ali, abusou das chances perdidas de gols. Poderia ter saído com uma margem de três, quatro e até cinco gols. Quanto ao Athletico, é necessário um estudo para entender o motivo desse time jogar tão mal fora de casa e tão bem em Curitiba.
No outro duelo da fase, o Internacional confirmou a vaga sobre o Cruzeiro. Na ida, em Belo Horizonte, vitória simples de 1 a 0, resultado que culminaria na saída de Mano Menezes. Na volta, em Porto Alegre, um sonoro 3 a 0 sob a equipe agora comandada por Rogério Ceni.
O número de alterações e apostas feitas por Ceni às vésperas do jogo decisivo interferiram diretamente para que o resultado final fosse negativo. Além disso, as baixas ocorridas ao longo do duelo somadas ao emocional abalado da equipe também contribuíram para uma atuação tão ruim.
Já o Inter, se mostra como a equipe mais regular da competição, e por isso apresenta leve favoritismo na briga pelo título; mas é aquela coisa: em final acontece de tudo.
O sorteio dos mandos de campo acontece nesta tarde. Esse é um fator muito importante para apontar algum favorito.