A atuação da arbitragem comandada por Anderson Daronco em Vasco x São Paulo causou polêmicas e foi muito criticada, mas uma atitude do árbitro deve ser reconhecida e servir de exemplos para todos os apitadores do planeta.
Daronco paralisou a partida após ouvir o grito “time de veado” da torcida vascaína no segundo tempo. Em seguida, comunicou o fato ao quarto árbitro, aos treinadores e aos capitães da equipe e, após o jogo, relatou na súmula.
Na partida, imediatamente, Luxemburgo pediu para que o canto parasse, enquanto o locutor de São Januário pedia no alto falante para que cessassem os gritos.
Isso porque, o STJD pode punir a equipe vascaína, com até perda de pontos, pois manifestações homofóbicas se enquadram no que está disposto no artigo 243-G do Código Disciplinar. “Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.
Essa foi a primeira vez que um juiz paralisa uma partida por conta de gritos homofóbicos alastrados pela arquibancada. Atitudes como essa são cada vez mais necessárias no ambiente futebolístico.
Esperamos que sirva de conscientização para todos.