A Renault decidiu oferecer ao público outra versão do Logan, agora equipado com transmissão automática do tipo Cvt. E o resultado, em nossa opinião, foi positivo, pois o carro ganha em suavidade de direção, no trânsito urbano (em rodovia a diferença é pouco sentida), requerendo menor esforço físico por parte do motorista.
Pelo resto, esta versão do Logan com transmissão automática repete todas as características da original, com câmbio mecânico de 5 marchas, desde o funcionamento do motor 1.6 (na versão de base, com motor 1.0, o cambio automático não é oferecido) até a direção leve e razoavelmente precisa e o sistema de frenagem que atende às necessidades, imobilizando o veículo em espaços normais.
O acabamento é o normal, com certo uso de plástico rígido que recorda as origens do projeto, oriundo da fábrica romena Dacia, mas perfeitamente aceitável na categoria em que o veículo se situa.
A grande curiosidade é que a adoção da transmissão Cvt teria baixado a altura mínima ao solo em nada menos que 40 mm, o que era inaceitável. Para eliminar o problema, o carro teve sua suspensão levantada nos mesmos 40 mm, que que acaba sendo amplamente positivo, numa cidade de ruas esburacadas como São Paulo.
Isto confere ao Logan um ar de Suv, o que é sentido tão logo o motorista sente em seu lugar, com os demais carros ficando num nível mais baixo. Isto, muito provavelmente, deverá ser um fator incrementador de vendas.