Neste domingo a F1 chega à Hungria para o 12º GP do mundial e o faz numa condição em que é muito difícil, pelo menos antes do treino oficial de sábado, formular um prognóstico.
O circuito do Hungaroring é muito travado, de certa forma lembra bastante Mônaco, e isto não ajuda tecnicamente as Mercedes. Além do mais é previsto intenso calor, e este é outro obstáculo para o bom desempenho dos carros alemães que, nos demais circuitos e sem excessivo calor, tem dominado amplamente este mundial.
O último GP foi um verdadeiro desastre para as Mercedes, com Hamilton recebendo a bandeirada em 11º lugar (depois subiu para 9º com a punição das duas Alfa Romeo que o precediam) e Bottas batendo no guard-rail. E tudo isso na presença dos chefões da Mercedes, que festejavam os 125 anos de existência da montadora e claramente tinham imaginado um cenário bem diferente.
Isto, naturalmente, não tira nada do total favoritismo de Hamilton para ganhar o título, pois seus 225 pontos o colocam numa situação extremamente confortável. Basta lembrar que o companheiro de equipe Bottas tem 184, Verstappen (Red Bull) 162 e Vettel (Ferrari) 141.