Carlinhos Bala, em um certo dia, foi tratado como um filósofo incompreendido por ter proporcionado a seguinte reflexão: “a mão que aplaude é a mesma que vaia”. Partindo dessa citação, é possível resumir a atuação do Palmeiras frente ao Vasco, no Allianz Parque.
Até a parada para a Copa América, o Palmeiras era um dos times mais aplaudidos do país. Nesta tarde, a torcida alviverde não entoou vaias apenas a Bolsonaro, que estava no camarote do estádio e retardou o início do segundo tempo ao ir ao gramado durante o intervalo, mas também à falta de criatividade do ataque palmeirense.
O Palmeiras sofreu um gol logo no início da partida e parou na retranca vascaína. Chegou ao empate graças ao penal apitado pelo VAR. Na etapa complementar, foi intenso; mas é inegável que poderia ter terminado o jogo atrás do placar.
Não foi uma tarde de bom futebol em São Paulo.
Aliás, há um tempo, o rico elenco não apresenta futebol, independente do time, seja um misto — como o de hoje — seja o principal.