Ontem, em mais uma declaração polêmica, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que abriu mão de um convite feito pelo ministro da Cidadania Osmar Terra para participar de um evento, no sábado, sobre os 50 anos da primeira viagem do homem à Lua porque, no mesmo horário, o Palmeiras iria enfrentar o Ceará. Se ele realmente viu o jogo, imagino que não valeu a pena, visto que o alviverde foi derrotado por 2 a 0.
Essa derrota põe fim a uma sequência histórica do Palmeiras no Brasileiro. Foram 33 jogos de invencibilidade no torneio (quase um ano). A última derrota aconteceu em 25 de julho do ano passado.
Além disso, havia mais de um ano que o Palmeiras não perdia dois jogos seguidos. A última vez foi em 30 de maio, quando caiu diante do Sport, por 3 a 2, e quatro dias depois foi derrotado pelo Cruzeiro, 1 a 0.
O que realmente decepciona não são as quebras de marcas históricas, mas o fato de o alviverde ter perdido para uma equipe que briga para fugir do rebaixamento. Trata-se do reflexo do fracasso na Copa do Brasil. E mais: o laudo de que o retorno da pausa para Copa América não fez bem ao Palmeiras.
Desde a retomada da temporada, não jogou bem. Não convence na frente, e as apostas de Felipão se tornam mais questionáveis a cada jogo.
O próximo desafio será contra o Godoy Cruz, pelas oitavas de final da Libertadores. Jogo de muita pressão para o alviverde.