Domingo o Mundial de MotoGP chega à sua 9.a etapa com a disputa do GP da Alemanha, no tradicional circuito de Sachsenring que se diferencia dos demais por ser o mais curto de todos (são apenas 3.671 metros), com 14 curvas, das quais 10 para a esquerda (o sentido é anti-horário) e uma reta principal de somente 800 metros. Suas curvas são muito fechadas, lentas, a ponto de desagradar a muitos pilotos que o definem como um “kartódromo”.
Estas características o tornam tradicionalmente favorável à Honda que, desde o momento em que na MotoGP foram introduzidas os motores de 4 tempos (2002), venceu 13 das 17 corridas aí disputadas e, sobretudo, 9 das últimas 10 com total destaque para Marc Marquez que venceu 6 edições seguidas, a partir de 2013 até hoje, e ainda detém o recorde do circuito com 1’20″270, à média de 164,6 km/h.
Assim sendo, e lembrando ainda que a Ducati só venceu lá uma única vez, é fácil entender o absoluto favoritismo do atual líder do mundial que tem tudo para aumentar consideravelmente a própria vantagem sobre o vice-líder Dovizioso, atualmente de 44 pontos. E isto deve ocorrer mesmo que eventualmente Marquez se contente com o pódio, pois dificilmente a Ducati conseguirá superar, além da Honda, também as Yamahas de Viñales e Quartararo e a Suzuki de Rins.
Uma derradeira anotação é a confirmação, por parte da Ducati, de que Danilo Petrucci será ainda em 2020 o companheiro de equipe de Andrea Dovizioso, num reconhecimento de como o piloto evoluiu nas últimas temporadas em que esteve pilotando na equipe satélite Ducati-Pramac.