O Brasil é campeão da Copa América. A Seleção mantém a tradição de nunca ter perdido um torneio continental em casa e acrescenta mais um título para a coleção dos conquistados no Maracanã.
Terminar a etapa inicial vencendo por 2 a 1 foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para Seleção Brasileira. Isso porque, durante meia hora do segundo tempo, o Brasil sofreu uma pressão intensa do Peru, agravada ainda mais pela expulsão – a meu ver exagerada – de Gabriel Jesus.
Para os brasileiros, o lado positivo foi a atuação no primeiro tempo. Com maior posse de bola, chegou à sua primeira finalização no jogo aos 14′, após uma excelente jogada de Jesus, que encontrou Cebolinha livre para se isolar como artilheiro da Copa América.
O empate peruano se deu após um pênalti que eu acreditava que só era orientado pela CBF, e não pela Fifa; mas o fato foi amenizado com a ótima jogada construída por Arthur e com a excelente finalização de Jesus.
Por fim, no final da segunda etapa, o juiz, que já fazia uma má atuação, ainda encontrou um penal a favor do Brasil. Richarlison converteu e deu a tranquilidade necessária para a Seleção se confirmar como campeã da América.
Após um ano da Copa do Mundo, Tite afirmou que teve como lições o momento para as trocas de jogadores, durante os jogos e durante todo o torneio. Jesus e Cebolinha foram fundamentais para a conquista da Seleção, e ambos saíram do banco ao longo da competição.
Sem Neymar, prevaleceu o coletivismo.
Para a tranquilidade de Tite, que precisava do título para amenizar a pressão exercida sobre ele após a Copa.
Para a felicidade dos brasileiros, que desde 2013 não comemoravam um título com a Seleção principal.
Bom para Tite; bom para todos.