Neste fim de semana o circuito Paulo Ricard, em Le Castelet, receberá o GP da França, oitava prova do mundial de F1, e o fará com um prognóstico favorável à Mercedes, até aqui dominadora neste inicio de campeonato a ponto de ter Hamilton líder (162 pontos) e Bottas vice-líder (133 pontos), bem à frente de Vettel (3º, com 100 pontos).
As características da pista apontam para uma certa vantagem da Mercedes, sobretudo nas curvas lentas, mas o previsto, intenso calor poderia alterar um pouco este panorama e dar mais chances à Ferrari. Isto poderá ser eventualmente observado não apenas nos treinos mas sobretudo nas voltas iniciais do GP para o qual a Pirelli fornecerá três tipos de pneus : duros (banda branca), médios (amarela) e macios (vermelha).
Esta escolha em tese deve permitir a todos os concorrentes efetuarem um único pit-stop, e o fato de vários trechos do circuito terem recebido asfalto novo não deveria interferir substancialmente neste julgamento. Assim, a estratégia de corrida será muito importante e poderá, em caso de ocorrer uma disputa mais equilibrada do que vimos nos outros GPs, será determinante para a vitória final.
Matematicamente a disputa pelo mundial está longe de ter encontrado sua definição, já que, incluindo este GP, faltam ainda nada menos que 14 a seu término, isto é 2/3 do total, mas a superioridade demonstrada pela Mercedes indica que se trata apenas e tão somente de um raciocínio matemático. Na prática, não vejo como essa superioridade da firma alemã possa ser posta em cheque pela Ferrari ou pela Red Bull que estão disputando as posições subsequentes. E, assim sendo, Lewis Hamilton está caminhando a passos largos para conquistar mais um título…e de forma amplamente merecida.
