Domingo será disputado o GP do Canadá e tudo indica que a Mercedes vai conseguir mais uma vitória, ficando apenas a dúvida se será Hamilton ou Bottas a subir no mais alto degrau do pódio. Nesse sentido, lembrando que nas últimas 4 edições a vitória sempre foi do piloto que largou na pole-position, uma importante indicação do mais provável vencedor poderá ser dada pelo treino oficial de sábado.
Este GP, sétimo de um mundial que vê um impressionante domínio da Mercedes (nunca antes na história uma equipe tinha conseguido isto), apresenta alguns problemas para os freios, já que temos várias curvas em que o sistema é exigido a fundo. O mais importante é a que ocorre na curva 13, onde os carros chegam a 338 km/h e devem frear até reduzir a velocidade para 133 km/h em apenas 2″9, no espaço de 122 metros.
Medindo 4.361 metros, com 14 curvas, o circuito Gilles Villeneuve de Montreal foi inaugurado no longínquo ano de 19778 e dedicado ao famoso piloto da Ferrari, morto em acidente em Zolder em 1982. Aliás até hoje Villeneuve foi o único piloto canadense a ter ganho aqui, triunfo obtido exatamente no ano da inauguração.
Construído na ilha artificial de Notre-Dame, a pista recebeu 39 edições do GP do Canadá e entre seus pontos mais importantes figura a reta do Casino, de nada menos que 1.064 metros, onde a potência do motor costuma fazer a diferença e, sobretudo, o “muro dos campeões”. Trata-se de uma mureta localizada perto da última curva do circuito e que recebe este nome por ter sido o local onde, ao longo dos anos, muitos pilotos bateram e assim perderam a chance de vencer.
O maior vencedor é Michael Schumacher, com 7 triunfos, seguido por Lewis Hamilton com 6, enquanto o grande rival do atual líder do mundial, Sebastian Vettel, venceu apenas em 2 oportunidades.
No que se relaciona às equipes, a grande vencedora é a Ferrari, com 11 triunfos, seguida por McLaren com 9, Williams com 7 e Mercedes com 3.
O circuito costuma receber um bom público e isto não deverá ser diferente agora, em que pese o fato de poder-se prever que, uma vez mais, dois pilotos da Mercedes estarão no pódio. E para os amantes de estatísticas vale lembrar que Sebastian Vettel, da Ferrari, completou 14 GPs sem vencer, o mais longo jejum dos últimos tempos. Aliás, nada indica que vá quebra-lo domingo…