Quando Carille, no jogo de ida da Copa do Brasil, esquematiza um time leve, com apenas um volante de marcação, ele abre mão de um estilo — que tinha a sua assinatura e vinha trazendo resultados positivos — para apresentar ao torcedor um futebol mais agradável. Foi derrotado.
Ontem vimos uma formação semelhante, com Jadson e Sornoza formando dupla de criação. Na etapa inicial o Corinthians aplicou uma marcação alta digna de elogios. Ao todo, sufocou o Flamengo, apostou no erro do adversário, mas não aproveitou as oportunidades que teve. Chegou a colocar duas bolas na trave — vale destacar —, mas como já dizia Samuel Rosa, “bola da na trave não altera o placar”.
Sofreu um gol no fim da partida, quando precisava marcar pelo menos um. Não fez.
Para mim, a melhor partida de um time é quando converte suas oportunidades em gol; mas não podemos negar que Carille, nestes dois jogos pela Copa do Brasil, apresentou um Corinthians muito interessante.
Acredito que vale trabalhar bastante nessa postura, de um time que joga para frente e que não passa a maior parte do tempo se defendendo.
Sendo melhor do que foi no Maracanã, o Corinthians, que já era dono de um caráter amplamente competitivo, será ainda mais poderoso.