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O GP da Áustria de Fórmula 1 durou muito mais do que as 1 hora e 22 minutos que separaram a largada da bandeira quadriculada dada a Max Verstappen, pois a ultrapassagem de Verstappen sobre Leclerc, a três voltas do final, levantou muitas polêmicas a partir da decisão dos comissários de corrida de julgar se a manobra tinha sido lícita ou não. O recente caso do GP do Canadá, quando a vitória foi tirada de Vettel e dada a Hamilton, estava ainda presente na mente de todos e então as discussões se prolongaram horas a fio.
Finalmente, após até mesmo uma “fake news” dizendo que Verstappen tinha sido penalizado, a FIA ratificou oficialmente o resultado da pista e Verstappen pode comemorar sua brilhante vitória enquanto Leclerc teve que se contentar, uma vez mais, com o segundo lugar.
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Este GP da Áustria nos proporcionou uma interessantíssima luta entre esses dois jovens pilotos e mostrou que, no futuro, isto pode perfeitamente se repetir, desde que Ferrari e Red Bull mantenham sua competitividade. Esta, por sinal, é, em minha opinião, a maior novidade que a corrida nos proporcionou, ao lado da quebra do predomínio da Mercedes, até então total e indiscutível.
É cedo demais dizer que temos um novo panorama técnico na Fórmula 1, mas o fato de que neste GP a Mercedes jamais mostrou efetiva superioridade sobre os adversário, como vinha regularmente ocorrendo desde o inicio do campeonato, pode ser um sinal de mudança. E se isso ocorrer, o espetáculo vai ganhar novo interesse…
