O São Paulo sofreu a sua segunda eliminação precoce neste ano. A primeira aconteceu no início do ano, na fase prévia da Libertadores — um vexame diante do Talleres-ARG. Agora, caiu nas oitavas de final da Copa do Brasil, sendo que o time entrou diretamente nesta fase da competição, frente ao organizado Bahia.
Estamos na metade da temporada. De janeiro para cá, as únicas mudanças foram no elenco, entre treinadores e atletas de nomes de peso do futebol brasileiro. De resto, a situação continua a mesma.
Após a eliminação, Cuca indicou reformulações no elenco, e a projeção que faço para o resto do ano — visto que o clube só disputará o Brasileiro até o fim da temporada — é de que permanecerá na mesma situação. Pode mudar o corpo de atletas e comissão técnica, mas enquanto não mudarem os responsáveis pela gestão do clube, não há expectativa para novidades no Morumbi.
O São Paulo, hoje, é um clube que se planeja a curtíssimo prazo. Se antigamente era aquele que pensava à frente dos demais, atualmente se prende somente às glórias do passado.
Uns falam que se apequenou. Eu prefiro definir que se perdeu no tempo e que não tem previsão alguma de quando poderá arrumar. Bem, se não se encontrou em 10 anos…