Ao longo dessa semana, celebrou-se 25 anos da morte de Ayrton Senna, e isso foi motivo de discussão até na esfera futebolística. Torcedores do Corinthians questionaram o clube sobre a razão de o alvinegro não ter entrado em campo, na quarta-feira, contra a Chapecoense, com o uniforme que homenageia o ex-piloto.
A razão mais evidente é de que, na quarta-feira, o Corinthians estreava seu novo uniforme principal, que será utilizado até o ano que vem.
O uniforme que homenageia Senna é um dos mais bonitos que a Nike já produziu desde que firmou parceria com o Corinthians.
Além disso, hoje, o uniforme alvinegro conta com 20 patrocinadores, sendo 17 deles somente na camisa.
Imagine a “camisa do Senna” com 17 marcas de patrocinadores. Pois é… É bem por aí mesmo.
Fato é que esses patrocínios geram R$ 60 milhões anuais ao Corinthians, e de certa forma é até compreensível que o clube entre em campo vestindo um abadá, enquanto não encontra outra forma de gerar uma receita tão boa quanto essa.
Quanto ao uniforme em homenagem a Senna, trate-se de uma terceira opção de vestuário. É uma ação de marketing, projetada única e exclusivamente pensando em vendas.
Deu certo.