Neste fim de semana as luzes vão se acender em Xangai para a disputa do GP da China de Fórmula 1, o milésimo GP de uma longa história que se iniciou 70 anos atrás. Com efeito, foi a 13 de maio de 1950, em Silverstone, que foi realizado o GP da Grã Bretanha, primeiro de uma longa e apaixonante série que ilustrou campeões, fez torcedores vibrarem e viu também, infelizmente, pilotos e espectadores morrerem. Isto ocorreu sobretudo na década de 50, quando os circuitos nem sempre tinham áreas de fuga adequadas e os carros eram muito menos seguros do que viria acontecer bem mais tarde.
Ao longo destas sete décadas o número de GPs aumentou seguidamente a partir de 1970, a atribuição de pontos aos melhores classificados também, e o regulamento técnico também foi muito modificado. Isto justificado, em minha opinião erradamente, com o fito de reduzir custos, tanto que, na prática, os custos de se ter uma equipe de F1 competitiva são elevadíssimos (ao redor de 500 milhões de dólares por ano).
Em Xangai a Mercedes se apresenta como a grande vencedora dos dois primeiros GPs, em que conseguiu duas dobradinhas, e a Ferrari, que por falta de confiabilidade deixou de ganhar o último GP. em Bahrain, em busca de uma reação. Isso, por si só, já dá o tom de uma luta que promete ser muito interessante, com o campeão Hamilton não temendo muito a concorrência de Bottas enquanto do lado da Ferrari Vettel deve se preocupar – e muito – com o novato Leclerc que parece poder supera-lo em breve.